quarta-feira, 13 de abril de 2011

Ecomedicina

Agrotóxicos: os riscos e os caminhos para evitar males para a saúde

Uma pesquisa realizada recentemente pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) indicou a presença de resíduos de agrotóxicos no leite materno de mulheres de Lucas do Rio Verde, cidade de 45 mil habitantes a 350km de Cuiabá. Foram coletadas amostras de leite de 62 mulheres, 3 delas da Zona Rural, entre fevereiro e junho de 2010. A presença de agrotóxicos foi detectada em todas. A notícia assustou e levantou a questão: que consequências o consumo de alimentos com agrotóxicos pode trazer para a saúde? Para responder a esta pergunta, o Ecomedicina entrevistou Mário Renck Real, médico veterinário e diretor técnico da Real H.
Confira!


LHRS comemora 70 anos
Voltada, exclusivamente, para promover a solidariedade por meio da homeopatia, a Liga Homeopática do Rio Grande do Sul (LHRS) completa 70 anos de atividade. "Um projeto valioso que sobrevive em meio a um deserto de iniciativas análogas, voltada tanto para o propósito de educar e difundir a homeopatia para o público leigo e profissional, quanto para garantia de acesso à assistência homeopática para população em desvantagem econômica e social", comenta Hylton Sarcinelli Luz, presidente da Ação pelo Semelhante. Para comemorar, a data, será realizada uma cerimônia no dia 16 de abril, em Porto Alegre (RS).
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Carolina Duarte

 para gepak
mostrar detalhes 16:23 (3 horas atrás)

Michel Odent, obstétra francês, escreveu um livro incrível que fala sobre todo o processo de contaminação que vivemos, inclusive no leite matérno. Faz uma analogia entre o processo da indistria alimentar e o processo da industrialização do parto. Recomendo.
Chama-se "O camponês e a parteira".
Um abraço,
Carolina
Carolina Duarte
Psicóloga (CRP 05/27359)
Gestalt-terapeuta
Terapeuta de Família
Terapeuta Comunitária
Educadora peri-natal / Doula

 
Meditação de Micael

Temos de erradicar da alma todo medo e temor do que o futuro possa trazer ao homem.
Temos de adquirir serenidade em todos os sentimentos e sensações a respeito do futuro.
Temos que olhar para a frente com absoluta equanimidade, para com tudo o que possa vir, e temos que pensar, somente, que tudo o que vier nos será dado por uma direção mundial plena de sabedoria.
Isto é a parte do que temos de aprender nesta era, a saber:
Viver com pura confiança, sem qualquer segurança na existência; confiança na ajuda sempre presente do mundo espiritual.
Em verdade, nada terá valor se a coragem nos faltar.
Disciplinemos nossa vontade e busquemos o despertar interior todas as manhãs e todas as noites.

Rudolf Steiner

sábado, 19 de março de 2011

Farinha de trigo Integral - Orgânica


Farinha integral de trigo

É uma farinha a partir do grão inteiro do trigo, contém casca, germe e endosperma. A presença da casca  torna a  ação do gluten positiva para o corpo humano, os  produtos feitos com essa farinha tendem a ser mais densos do  os de farinha de trigo branca.
Esta é rica em vitaminas do complexo B, vitaminas E, gordura, proteína e contém mais traços minerais e fibras, mais do que a farinha branca. Também apresenta  algumas vantagens para a alimentação humana, pois durante os processos de fabricação da farinha branca, certos nutrientes do trigo, como as fibras, alguma quantidade de proteínas e vitaminas são perdidos.

Informação Nutricional





porção de 50gr (1/2 xícara de chá)












qtd por porção


%  VD(*)
qtd por porção


%  VD(*)
valor enegético

180,8 kal
9%
gorduras saturadas

0,0g
0%
carboidratos

35,7g
12%
gorduras trans

0.0g
0%
proteínas

6,4g
9%
fibra alimentar

6,4g
30%
gorduras totais

0,9g
2%
sódio

0mg
0%

sábado, 12 de março de 2011

A difícil passagem do tecnozoico ao ecozoico - Leoardo Boff

As
grandes crises comportam grandes decisões. Há decisões que significam
vida ou morte para certas sociedades, para uma instituição ou para uma
pessoa.
A situação atual é a  de um doente ao qual o médico diz: ou você
controla suas altas taxas de colesterol e  sua pressão  ou vai enfrentar
o pior. Você escolhe.
A humanidade como um todo está com febre e doente e deve decidir: ou
continuar com seu ritmo alucinado de produção e consumo, sempre
garantindo a subida do PIB nacional e mundial, ritmo altamente hostil à
vida, ou enfrentar dentro de pouco as reações do sistema-Terra que já
deu sinais claros de estresse global. Não tememos um cataclisma nuclear,
não impossível mas improvável, o que significaria o fim da espécie
humana. Receamos, isto sim, como muitos cientistas advertem, por uma
mudança repentina, abrupta e dramática do clima que, rapidamente,
dizimaria muitíssimas espécies e colocaria sob grande risco  a nossa
civilização.
Isso não é uma fantasia  sinistra. Já o relatório do IPPC de 2001
acenava para esta eventualidade. O relatório da U.S. National Academy of
Sciences de 2002 afirmava ?que recentes evidências científicas apontam
para a presença de uma acelerada e vasta mudança climática; o novo
paradigma de uma abrupta mudança no sistema climático está bem
estabelecida pela pesquisa já há 10 anos, no entanto este conhecimento é
pouco difundido e parcamente tomado em conta pelos analistas sociais?.
Richard Alley, presidente da U.S. National Academy of Sciences Committee
on Abrupt Climate Change com seu grupo comprovou que, ao sair da última
idade do gelo, há 11 mil anos, o clima da Terra subiu 9 graus em apenas
10 anos (dados em R.W.Miller, Global Climate Disruption and Social
Justice, N.Y 2010). Se isso ocorrer consosco estaríamos enfrentando uma
hecatombe ambiental e social de consequências dramáticas.
O que está, finalmente, em jogo com a questão climática? Estão em jogo
duas práticas em relação à Terra e a seus recursos limitados. Elas
fundam duas eras de nossa história: a tecnozoica e a ecozoica.
Na tecnozoica se utiliza um potente instrumental, inventado nos últimos
séculos, a tecno-ciência, com a qual se explora de forma sistemática e
com cada vez mais rapidez todos os recursos, especialmente em benefício
para as minorias mundiais, deixando à margem grande parte da humanidade.
Praticamente toda a Terra foi ocupada e explorada. Ela ficou saturada de
toxinas, elementos químicos e gases de efeito estufa a ponto de perder
sua capacidade de metabolizá-los. O sintoma mais claro desta sua
incapacidade é a febre que tomou conta do Planeta.
Na ecozoica se considera a Terra dentro da evolução. Por mais de 13,7
bilhões de anos o universo existe e está em expansão, empurrado pela
insondável energia de fundo e pelas quatro interações que sustentam e
alimentam cada coisa. Ele constitui um processo unitário, diverso e
complexo que produziu as grandes estrelas vermelhas, as galáxias, o
nosso Sol, os planetas e nossa Terra. Gerou também as primeiras células
vivas, os organismos multicelulares, a proliferação da fauna  e da
flora, a autoconsciência humana pela qual nos sentimos parte do Todo e
responsáveis pelo Planeta. Todo este processo envolve a Terra até o
momento atual. Respeitado em sua dinâmica, ele permite a Terra manter
sua vitalidade e  seu equilíbrio.
O futuro se joga entre aqueles comprometidos com a era tecnozoica com os
riscos que encerra e aqueles que assumiram a ecozoica, lutam para manter
os ritmos da Terra, produzem e consomem dentro de seus limites e que
colocam a perpetuidade e o bem-estar humano e da comunidade terrestre
como seu principal interesse.
Se não fizermos esta passagem dificilmente escaparemos do abismo, já
cavado lá na frente.


www.leonardoboff.com.br

segunda-feira, 7 de março de 2011

Água, em extinção

Água, um recurso limitado

Cláudia Fulgêncio
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Por existirem reservas limitadas, a água é cada vez mais estratégica. Apesar da quantidade existente na Terra permanecer inalterada, a sua crescente utilização e poluição são questões problemáticas.
Ciclo da Água

A quantidade total de água existente na Terra, nas suas três fases (sólida, líquida e gasosa), tem-se mantido constante, apesar da sua distribuição por fases se ter modificado (na época de máxima glaciação, o nível médio dos oceanos situou-se cerca de 140 m abaixo do nível actual).

A água da terra, que constitui a hidrosfera, distribui-se por três reservatórios principais: os oceanos, os continentes e a atmosfera, entre os quais existe uma circulação constante – ciclo da água ou ciclo hidrológico.

A transferência de água da superfície do Globo para a atmosfera, sob a forma de vapor, dá-se principalmente por evaporação directa e por transpiração das plantas e dos animais – evapotranspiração. Apenas uma ínfima parte sublima (passa directamente da fase sólida à de vapor).

O vapor de água é transportado pela circulação atmosférica e condensa-se após percursos muito variáveis, que podem ultrapassar 1000 Km. A água condensada dá origem à formação de nuvens e nevoeiros, e à precipitação.

A energia solar é a fonte de energia térmica necessária para a passagem da água das fases líquida e sólida para a fase de vapor; é também a origem da circulação atmosféricas que transporta o vapor de água e desloca as nuvens. A atracção gravítica dá lugar à precipitação e ao escoamento.
A água que precipita nos continentes pode tomar vários destinos. Uma parte é devolvida directamente à atmosfera por evaporação; outra origina o escoamento à superfície do terreno – escoamento superficial, que se concentra em sulcos cuja reunião dá lugar aos cursos de água. A parte restante infiltra-se, penetrando no interior do solo e subdividindo-se numa parcela que se acumula na sua parte superior e pode voltar à atmosfera por evapotranspiração e noutra que se encaminha para os lençóis de água e vai integrar o escoamento subterrâneo.


Tanto o escoamento superficial como o subterrâneo vão alimentar os cursos de água que desaguam nos lagos e nos oceanos, ou vão alimentar directamente estes últimos.

O escoamento superficial constitui uma resposta rápida à precipitação e cessa pouco tempo depois dela. O escoamento subterrâneo, em especial quando se dá através de meios porosos, ocorre com grande lentidão e continua a alimentar os cursos de água longo tempo após ter terminado a precipitação que o originou. Assim, os cursos de água alimentados por aquíferos apresentam regimes de caudal mais regulares.
A Água e o Homem

A forte dependência do Homem relativamente à água sempre condicionou a sua forma de vida, desde os locais escolhidos para se estabelecer, até à forma como procurava explicar os fenómenos naturais. De facto, a água encontra-se omnipresente nas mitologias, associada a deuses e a divindades, e inspirou numerosas lendas.


Para utilizar a água e dominar os efeitos da sua ocorrência em excesso, o Homem tem captado a água subterrânea em poços e minas e a água superficial nos rios, lagos naturais e albufeiras criadas por barragens, que asseguram a regularização do caudal. Para defesa contra inundações, tem construído diques, e para o transporte da água, canais, aquedutos, túneis e condutas. Para elevar a água a ser utilizada, construiu utensílios e máquinas hidráulicas.

Hoje em dia, este recurso natural está presente em múltiplas actividades e, como tal, é utilizado para finalidades muito diversificadas, em que assumem maior importância o abastecimento doméstico e público, os usos agrícolas e industriais e a produção de energia eléctrica.
Até um passado recente, as necessidades de água cresceram gradualmente, acompanhando o lento aumento populacional. No entanto, a era industrial trouxe a elevação do nível de vida e o rápido crescimento da população mundial, a que se associaram a expansão urbanística, a industrialização, a agricultura e a pecuária intensivas e a produção de energia eléctrica, levando a crescentes exigências de água.


Para além do problema da satisfação actual das necessidades de água, coloca-se ainda o problema de algumas utilizações prejudicarem a sua qualidade, sendo esta muitas vezes restituída aos meios naturais com características que lhe são prejudiciais. É bem conhecida a poluição provocada pelos usos domésticos (p.ex. detergentes), agrícolas (p.ex. pesticidas e fertilizantes) e industriais (p.ex. produtos químicos vários).

Para além dos problemas de satisfação das necessidades de água, põem-se problemas contrários, relacionados com o excesso desta, que pode causar níveis freáticos prejudicialmente elevados, submersão, erosão dos solos e efeitos de corrente nos leitos de cursos de água.

Níveis freáticos que quase atinjam a superfície do terreno podem ocorrer nas zonas baixas, em consequência de dificuldades de drenagem subterrânea dos solos. A submersão pode ser causada pela acumulação do escoamento superficial produzido em zonas próximas, sem que seja assegurada a drenagem superficial necessária, ou por transbordamento dos leitos dos cursos de água.
A erosão hídrica provoca a perda de solos a jusante, em zonas de menor velocidade de escoamento, a deposição de sedimentos que podem contribuir para a degradação de solos cultiváveis, a subida de leitos fluviais, a obstrução de sistemas de drenagem artificial, a redução da capacidade de armazenamento de albufeiras e o assoreamento de estuários e portos. O excesso de água nos rios pode provocar erosão dos leitos e inundação dos terrenos marginais, com os consequentes danos em culturas, infra-estruturas, edifícios e equipamentos.


Na resolução de problemas de satisfação das necessidades de água e do domínio da água em excesso, surgem frequentemente interesses antagónicos. É o caso de uma albufeira destinada ao fornecimento de água para a produção de energia hidroeléctrica e para rega e ao amortecimento das cheias a jusante. Para um mesmo volume de albufeira, quanto maior for a parcela reservada para amortecer as cheias, menor será o volume disponível para regularizar o caudal, e consequentemente, menor será o volume que é possível utilizar para a produção de energia e para a rega.

As crescentes necessidades de água, a limitação dos recursos hídricos, os conflitos entre usos e os prejuízos causados pelo excesso de água, exigem que o planeamento e a gestão da utilização e do domínio da água se façam em termos racionais e optimizados, tornando-se imprescindível a consciencialização para os problemas da água, de políticos, técnicos e da população em geral.
Carta Europeia da Água

Proclamada pelo Conselho da Europa em Maio de 1968, a Carta Europeia da Água integra 12 princípios básicos para a gestão e salvaguarda deste recurso natural tão valioso:

I - Não há vida sem água. A água é um bem precioso indispensável a todas as actividades humanas.

II - Os recursos hídricos não são inesgotáveis. É necessário preservá-los, controlá-los e, se possível, aumentá-los.

III - Alterar a qualidade da água é prejudicar a vida do homem e dos outros seres vivos que dela dependem.

IV - A qualidade da água deve ser mantida em níveis adaptados às utilizações e, em especial, satisfazer as exigências da saúde pública.

V - Quando a água, após ser utilizada, volta ao meio natural, não deve comprometer as utilizações que dela serão feitas posteriormente.

VI - A manutenção de uma cobertura vegetal apropriada, de preferência florestal, é essencial para a conservação dos recursos hídricos.

VII - Os recursos hídricos devem ser objecto de um inventário.

VIII - A eficiente gestão da água deve ser objecto de planos definidos pelas autoridades competentes.


IX - A salvaguarda da água implica um esforço muito grande de investigação científica, de formação técnica de especialistas e de informação pública.

X - A água é um património comum cujo valor deve ser reconhecido por todos. Cada um tem o dever de a economizar e de a utilizar com cuidado.

XI - A gestão dos recursos hídricos deve inserir-se no âmbito da bacia hidrográfica natural e não no das fronteiras administrativas e políticas.

XII - A água não tem fronteiras. É um bem comum que impõe uma cooperação internacional.
Bibliografia

Quintela, A. e Coutinho, M. (1988). A Água, a Terra e o Homem. Campanha Educativa da Água. Direcção Geral dos Recursos Naturais.

Artigo apoiado pela

Documentos Recomendados

sábado, 5 de março de 2011

sobre Trangênicos, atenção


 

Transgênicos à venda Testes feitos em laboratórios europeus detectaram a presença de transgênicos em 11 lotes de produtos vendidos no Brasil, a maioria deles contendo a soja geneticamente modificada Roudup Ready, da Monsanto ou com o milho transgênico Bt, da Novartis.

- Nestogeno, da Nestle do Brasil, fórmula infantil a base de leite e soja para lactentes contendo soja RR;

- Pringles Original, da Procter & Gamble, batata frita contendo milho Bt 176 da Novartis;

- Salsicha Swift, da Swift Armour, salsichas do tipo Viena contendo soja RR;
                                                                              




                                                              
- Sopa Knorr, da Refinações de Milho Brasil, mistura para sopa sabor creme de milho verde contendo soja RR;
                                                                 






- Cup Noodles, da Nissin Ajinomoto, macarrão instantâneo sabor galinha contendo soja RR;
                                                      


- Cereal Shake Diet, da Olvebra Industrial, alimento para dietas contendo soja RR;
                                                                                         





- Bac’Os da Gourmand Alimentos (2 lotes diferentes), chips sabor bacon contendo soja RR;
                                                                                          






- ProSobee, da Bristol-Myers, formula nao lactea a base de proteína de soja contendo soja RR;
                                                                                               







- Soy Milk, da Ovebra Industrial, alimento a base de soja contendo soja RR;
                                                                             






- Chocolate Bis / Lacta (Kraft Foods)
                                                         







- Sopão de Carne com legumes/ Maggi – Nestlé
                                                                    




- Supra Soy, da Jospar, alimento a base de soro de leite e proteina isolada de soja contendo soja RR.

- Hamburger da Granja

-Hanburger Superbom

 - In Natura – Mistura de Cereais / AUF Natur

Fontes: